O Instituto Porto Seguro atua desde 2005 através de projetos sociais voltados para a comunidade de baixa renda e, desde 2018, iniciou o Programa Jovem Aprendiz, que contribui para a formação e o desenvolvimento profissional de muitos jovens que buscam sua primeira experiência no mercado de trabalho. São os jovens aprendizes que, cheios de energia e expectativas, cumprem um ciclo que envolve a aquisição de conhecimentos teóricos e práticos, fundamentais para a conquista do primeiro emprego.
Capacitação e empregabilidade
Rosana Aparecida, responsável pelo Programa Jovem Aprendiz na área de Sustentabilidade/ Instituto Porto Seguro, explica que o Instituto oferece aos jovens duas etapas distintas de formação. A primeira delas é um curso de pré-capacitação com duração de 108 horas, cujo objetivo é preparar os que irão se candidatar ao Programa. Em três anos de existência, 274 jovens se formaram no curso de pré-capacitação.
“A partir desse curso, o jovem está capacitado a concorrer a vagas de aprendiz. Esse momento prévio de capacitação os ajuda a enfrentar as entrevistas e demais etapas com mais segurança”, explica Rosana.
Se aprovados, os jovens tornam-se aprendizes e cumprem um programa de formação e capacitação profissional cuja duração máxima é de 15 meses. Além de oferecer acesso à boa formação na área administrativa, o Programa Jovem Aprendiz da Porto tem como objetivo a inserção adequada e perene de jovens de baixa renda e/ou egressos de escolas públicas no mercado de trabalho.
Para Rosana, um dos grandes diferenciais do Programa Jovem Aprendiz da Porto é contar com educadores específicos para cada disciplina, além de consultores, líderes, diretores e VPs da Porto que oferecem aulas, palestras e formações de forma voluntária. “Essas interações trazem muita inspiração para os jovens”, afirma.
Ao longo do Programa, os jovens são avaliados, fazem trabalhos e provas no Instituto. Nas áreas, é importante que recebam desafios compatíveis e assumam responsabilidades. “Vemos que os jovens colocam a mão na massa mesmo. E para dar certo é importante que as áreas e o Instituto analisem juntos os feedbacks e alinhem as expectativas em relação a cada jovem”, coloca Rosana.
O sonho da efetivação
Ser efetivado pela Porto é o sonho de dez entre dez aprendizes que passam pelo Programa do Instituto. As chances de contratação são boas, mas dependem da disponibilidade de vagas e da performance do aprendiz. Até agora, de 57 jovens formados pelo Programa, 29 foram efetivados.
“Com nove meses de contrato, o Jovem Aprendiz pode ser efetivado ou participar de processos de recrutamento interno”, explica Rosana. “Na fase final do Programa, o Instituto verifica com o líder responsável se existe a possibilidade de efetivação. Se a vaga não estiver disponível, mas o líder avaliar o jovem positivamente, trabalhamos junto à área de seleção do RH para que ele permaneça na Porto, ou se recoloque em outras empresas”, completa.
O papel da liderança
Neide Souza, coordenadora da área de Licitações, é uma das lideranças que têm o hábito de contratar jovens aprendizes. Ela costuma dizer que sua área é um celeiro de aprendizes, com um histórico positivo de efetivação. “Nosso papel como gestores e líderes é exatamente esse, dar oportunidades para que eles sigam e voem”.
Para ela, é muito gratificante fazer parte da primeira experiência profissional dos aprendizes e ajudá-los a desenvolver competências como trabalho em equipe, organização e disciplina. “O jovem fica ligado a um sênior que se torna seu mentor e ajuda em sua capacitação técnica. A recomendação é que ele passe por todas as células para entender quem faz o quê. O trabalho do aprendiz é de extrema importância para nós, e está alinhado com os objetivos estratégicos da área”, conta.