Infância feliz, de Norte a Sul do Brasil

Conheça os lugares favoritos de nossos colaboradores quando crianças

Qual é a criança que não gosta de um bom passeio? Se tiver irmãos, primos e muita bagunça envolvida, melhor! Praia, fazenda, parque, pouco importa. Afinal, sabemos que as crianças são mestres em se divertir em qualquer lugar em que estejam livres para brincar e explorar o ambiente. 

No Mês das Crianças, o Nosso Porto pediu a colaboradores de diferentes regiões do Brasil que dividissem com a gente os lugares que gostavam de frequentar na infância, além de histórias curiosas ou engraçadas relacionadas a eles. Alguns deles seguem levando seus filhos aos mesmos locais, e contam como dividem seus passeios do coração com as novas gerações. Bora conferir?

Região Norte

Rhanda Cardoso em sua festa de aniversário.

“Na infância, eu residia no interior de Rondônia, na cidade de Guajará-Mirim. O que eu mais gostava era de estar com meus coleguinhas do bairro e escola, brincando nas ruas, festinhas de aniversário e nas festas juninas. Não tínhamos muitas opções, mas brincávamos muito de betes, bandeirinha, pique-esconde ou íamos para o igarapé. Nossa maior diversão eram as festas juninas. Cada escola realizava a sua, mas sempre que podíamos minha mãe fazia um bolinho e chamávamos todos para comemorar. Eu e meus colegas também gostávamos de nos sentar na beira da calçada à noite para contar histórias regionais e folclóricas como: mapinguari, velho-do-saco, lobisomem. Era um pouco assustador. Nesse período em Guajará faltava muita energia. À noite, os geradores apagavam bem na hora dessas histórias e era criança correndo para todo lado! Hoje conto essas lembranças para minha filha sorrindo, mas na época eu só chorava de medo. Foi um tempo muito bom, uma vida simples, mas muito feliz! Minha filha tem 15 anos hoje. Apesar de ter nascido em Guajará-Mirim, ela quase não participou dessas interações, pois nos mudamos para Porto Velho quando ela tinha apenas dois anos. Ainda assim, ela aproveitou, pois minha mãe sempre fazia o aniversário dela em Guajará”.
Rhanda Cardoso – Analista de Suporte Comercial – Rondônia

Região Nordeste

João Paulo Medeiros com sua família na praia.

“Sou do interior do Rio Grande do Norte e cheguei na capital muito novo, aos quatro anos de idade. Nossa capital é privilegiada por suas praias, então não poderia ser diferente. Quando pequeno, eu frequentava a praia com minha mãe, meu irmão, tias, primos e primas. A bagunça era geral. Nos anos 1990, para uma criança na praia qualquer brincadeira era uma diversão. Conhece o termo “pegar jacaré”? Isso mesmo, pegar uma onda sem prancha e no final levar um caldo pior que o outro. Essa era a diversão da família! Meus filhos adoram a praia e vamos com frequência, mas muito cedo, pois temos bastante cuidado com o sol (coisa que na minha infância não pensávamos muito). Naquela época, as crianças entravam na água e só saíam quando a fome apertava. Uma vez, ao sair da água, estávamos a quase 1km de distância da barraca dos adultos. Procuramos a barraca sem medo nenhum de nos perdermos. Hoje, não tiro os olhos dos meus filhos, pois a realidade é bem diferente.
João Paulo Medeiros – Regulação Sinistro Auto – Rio Grande do Norte

“Na infância, morei em Ilhéus, na Bahia, mas meu local preferido era o Parque Moscoso, em Vitória (ES). Eu costumava ir até lá nas férias, com meu pai, minhas irmãs e minhas primas. Meu pais são separados, então as férias eram na casa dele. O parque tinha muitos brinquedos ao ar livre, diversão garantida em família. Sempre quis levar meus filhos Lucas, de 17 anos, e Laura, de 5 anos, lá no Parque, e um dia vou conseguir fazer isso”.
Camila Coelho – Desenvolvimento Comercial Consórcio – Bahia/ Espírito Santo

Região Centro-Oeste

Otávio Barrinha, na fazenda de sua avó.

Eu adorava ir para a fazenda da minha avó, em Anastácio, no Mato Grosso do Sul. Costumava ir com meus pais e meu irmão, e toda a minha família sempre estava por lá. O mais divertido eram as brincadeiras com meus primos, animais e natureza para explorar. Foram muitos fins de semana inesquecíveis neste lugar, e a melhor lembrança é dos passeios a cavalo. Hoje, tenho um filho de 9 anos que foi poucas vezes nesse lugar, pois agora moramos muito longe”.
Otávio Barrinha – Desenvolvimento Comercial – Mato Grosso do Sul

 

 

Região Sudeste

Rafael Ortiz, no Parque da Aclimação (SP).

“Um dos lugares que eu mais gostava de ir quando criança era o Parque da Aclimação, em São Paulo. Ia sempre com meus pais e minhas irmãs. Como frequentei por muitos anos, fiz inúmeras coisas diferentes. Havia um parquinho com balanços, outro chamado “trepa-trepa” (era o que eu mais gostava, mas meus pais morriam de medo) e uma espécie de “caixa de areia”. Quando fui crescendo, os brinquedos do parquinho ficaram para trás e eu fui jogar futebol no campo, andar de carrinho de rolimã (aquele raiz mesmo), empinar pipa, aviãozinho e dar a famosa volta de bicicleta ao redor do lago central do Parque. Inclusive, foi lá que aprendi a andar de bicicleta sem rodinhas. Foram inúmeros tombos e raladas! Mas é aquela história que você leva pra vida: sempre teremos os tombos, mas é com persistência que conseguimos chegar lá e ficar em pé.

Hoje, faço parte de uma Igreja que fica bem próxima dali. Anos atrás, tínhamos um abrigo de crianças e as levamos por muito tempo ao Parque da Aclimação. Apesar de ele ter mudado bastante (reformas e um certo abandono), consegui matar a saudade dos meus tempos de criança. Tenho um casal de gêmeos (Isaque e Sarah), de quase 4 anos. Infelizmente, por conta da pandemia, não consegui ainda levá-los para brincar como eu fazia, pois eles estão numa fase de descobertas tão boas que iriam adorar. Mas será em breve, se Deus quiser. Ainda assim, por conta da Igreja e da minha enorme vontade de levá-los, o primeiro passeio, aos 3 meses de vida, foi lá”.
Rafael Ortiz – Marketing – São Paulo

Região Sul 

Luciana Maria Gomes, com seus filhos e neto na praia, em Santa Catarina (arquivo pessoal).

“Minhas grandes recordações de infância são na praia em Santa Catarina, Meia Praia – Itapema. Costumava ir com minha mãe, irmãs e primos. Minha mãe tem três filhas e minha tia, três filhos. Sempre passamos as férias juntos, os 6 mosqueteiros… A água era uma festa para crianças, o mar tem seus mistérios, não é mesmo? Gostávamos de ver os peixinhos, catar conchinhas, correr num espaço aberto com liberdade, castelinho de areia, poder passar tempo juntos com quem amamos. Tenho um casal de filhos, a Tamyris e o Gabriel, e agora um netinho, o Eduardo. Todo ano, vamos juntos passar o ano novo na praia, pular ondas, fazer pedidos para o Universo. Em 2014, meu genro pediu a mão da minha filha em casamento na praia, na virada do ano. Ninguém sabia o que iria acontecer. Os fogos começaram a estourar, todos felizes e chorando pela chegada de um novo ano, e de repente meu genro se ajoelhou e abriu uma caixinha de joia com a aliança. Foi um momento muito especial, num lugar que amamos. Sabíamos que ali começava uma linda família”.
Luciana Maria Gomes – Sucursal Paraná – Santa Catarina

 

Andreza Maureci, em Caldas da Imperatriz (arquivo pessoal).

“Quando criança, eu gostava muito de ir para Caldas da Imperatriz, na cidade de Santo Amaro da Imperatriz, próxima a Florianópolis (SC). Lembro-me que pulava da cama cedo para poder aproveitar o dia. Ia sempre com meus pais, meus tios e meus primos. É um lugar lindo, com piscinas de águas termais. Aproveitamos muito as piscinas, os parques, as cachoeiras e os churrascos com muita natureza em volta. Tenho muitas memórias felizes lá, brincadeiras em família, amizades. Lembro de uma vez em que estava lá um jogador de futebol, que na época era famoso e jogava pelo Internacional de Porto Alegre, o Leandro Machado. Todos ficaram bem impressionados e eu fui falar com ele. Até hoje, nas conversas em família, lembramos desse dia. Por conta da pandemia, ainda não levei meu filho lá. Ele ainda é pequenininho, mas acredito que nesse verão já consiga levá-lo”.
Andreza Maureci – Analista de Suporte Comercial – Santa Catarina

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