A noite está estrelada, a fogueira ajuda a espantar o frio, o cheirinho de quentão e das delícias feitas de milho toma conta do ar. Casais dançam um forrozinho enquanto a arquibancada vai enchendo de gente. Afinal, logo mais começam as apresentações das quadrilhas. Se você não consegue imaginar um cenário mais perfeito do que esse, vem com a gente, que o Nosso Porto está no ritmo das festas de Santo Antônio, São Pedro e São João.
A festa junina de Campina Grande voltou! É verdaaaaade!
O amor pelas festas juninas se estende por todo o Brasil, como o Nosso Porto já mostrou aqui. Mas, é na região Nordeste que as festividades de São João se manifestam em sua expressão mais grandiosa.
Portanto, após dois anos sem ser realizado, o São João de Campina Grande, na Paraíba, considerado o maior do país, era mais do que esperado.
A festa acontece desde 1983 no Parque do Povo, um espaço de 42 mil metros quadrados localizado no centro da cidade. Neste ano, foram 31 noites consecutivas, de 10 de junho a 10 de julho, que reuniram mais de 1,8 milhão de visitantes e contaram com a apresentação de 6.300 artistas.
E, para saber mais detalhes, o Nosso Porto conversou com Geovanna Gomes, colaboradora da Sucursal Paraíba, que frequenta a festa desde criança.
O maior São João do mundo, desde o primeiro dia
Geovanna conta que desde a primeira edição da festa, quando o espaço que hoje abriga multidões era apenas um terreno baldio com uma palhoça, ela já foi chamada de “o maior São João do mundo”. Ou seja, já havia a intenção de crescer, e muito! O cantor Capilé, que se apresenta todo ano no arraiá, estava lá desde o dia 1, cantando em cima da carroceria de um caminhão. Depois de um tempo, foi criado um dos símbolos da festa, a grande fogueira em forma de pirâmide, que permanece até hoje.
Segundo Geovanna, a festa é uma atração muito forte para quem mora na Paraíba, com diversão para todos os gostos. “Há os grandes shows, que reúnem bastante gente, mas o que eu mais gosto é do clima que existe por trás do evento. A cidade toda se prepara, se “veste” para o São João, todos os estabelecimentos ficam decorados”, conta.
E depois de dois anos sem festa, o público está eufórico. Geovanna dá a medida da saudade: “sentimos muita falta, porque é muito forte para nós. É uma festa agradável, de ambiente familiar, onde eu posso ir com os meus filhos. É muito democrática, tem os fogos, a alegria, é uma festa contagiante por conta do forró pé de serra”.
E se você já começou a se programar para conhecer (ou revisitar) o maior São João do mundo em 2023, fique de olho nas dicas de Geovanna para aproveitar o melhor da festa.