Todo começo de ano é a mesma coisa: metas ambiciosas, muitos objetivos a alcançar, novas práticas e comportamentos a adotar. Mas, às vezes, essas listas para o novo ano carregam limitações que não nos ajudam a colocá-las em prática, pelo contrário: são muito extensas, não têm foco ou clareza, e acabam esquecidas no fundo da gaveta.
O Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) proposto pela Porto Seguro é uma ferramenta de planejamento e desenvolvimento de trajetória profissional que pretende quebrar essa lógica. Para funcionar, ele demanda comprometimento, mas também oferece muitas possibilidades e autonomia para quem deseja protagonizar seu desenvolvimento profissional.
Não pense no PDI como uma “tarefa” ou “requisito” do RH. Aproveite esse grande aliado para que em 2021 possamos caminhar na direção de quem queremos ser!
O primeiro passo: “como eu me vejo na Porto?”
Tudo começa com um processo de autoavaliação em que o colaborador reflete como se percebe em sua função e pensa em seus próximos passos. Avalia também em quais competências se destaca e deve investir, ou em quais precisa se concentrar para seguir evoluindo. Em seguida, destaca uma ação de desenvolvimento e a vincula a uma competência.
Metodologia 70/ 20/ 10
Essa é a forma proposta para se segmentar as ações que serão realizadas a partir da identificação de uma competência para trabalhar. Ela propõe:
- 70% de ações práticas que contribuem para absorver os aprendizados;
- 20% de trocas com outras pessoas;
- 10% de leituras, cursos e outras atividades de aquisição de conhecimentos. Quer ter acesso a mais dicas? Esse vídeo pode te ajudar.
Ficou difícil materializar? Vamos lá: supondo que após a autoavaliação e conversa com a liderança, a competência visão integrada seja identificada como um ponto importante a ser desenvolvido, certo?
Para os 70% de ˝mão na massa˝, o colaborador pode compor um projeto que se relacione a várias áreas da empresa, diferentes pessoas e processos.
Nos 20% de troca, é bacana bater um papo com alguém que seja referência em visão integrada e pedir recomendações e sugestões de como desenvolver essa competência.
E os 10% finais são supridos por um EAD sobre visão integrada, uma leitura ou palestra que fale sobre o tema.
Parceria é fundamental
Para extrair o melhor deste processo, a parceria entre gestores e colaboradores é importantíssima. Após a autoavaliação e elaboração do PDI, é ideal que o colaborador tenha uma boa conversa com o líder, que pode enxergar novos aspectos do seu perfil e ações de desenvolvimento. Assim, o líder assume papel significativo ao oferecer ao colaborador uma perspectiva mais ampla em relação ao seu desenvolvimento.
Poucas e boas
Contrariando algumas expectativas, a quantidade de ações colocadas no PDI nem sempre vai fazer a diferença no resultado final. O pulo do gato é focar em ações que de fato tenham o potencial de contribuir para o desenvolvimento. Melhor um PDI com cinco ações-chave, e que serão efetivamente colocadas em prática, do que um com dez ações que não farão grande diferença nos resultados.
Começa aqui, e agora. E segue o baile!
Que tal aproveitar o início do ano e o término do processo de avaliação de competências para começar o PDI com todo o gás? É interessante reservar um tempo na agenda para desenhar o desenvolvimento profissional antes que a rotina de trabalho e as demandas do dia a dia engulam os planos.
Continuidade é a palavra-chave. É como uma dança: para você sentir a diferença no seu desenvolvimento de um ano para o outro, é preciso que as ações tenham cadência.
Não precisa fazer tudo de uma vez e se cansar rápido. Marque seus passos, dois pra lá, dois pra cá, vá sustentando o ritmo ao longo do ano. E para saber se está dançando conforme a música, revisite periodicamente aquilo que você estabeleceu no seu PDI.