ASG na prática

Recolhimento correto de óleo e sucata faz parte da rotina de sustentabilidade dos CAP.

Não é de hoje que a Porto se preocupa com questões socioambientais. Muito antes da sigla ASG (Ambiental, Social e Governança) tornar-se conhecida, a Companhia há mais de 20 anos tem iniciativas que promovem a sustentabilidade, feitas de forma espontânea, pois este sempre foi o nosso jeito: ser um porto seguro na vida das pessoas. 

Ricardo Castro, gerente da gestão da rede de Centros Automotivos Porto (arquivo).

E para comprovar o que estamos dizendo, o Nosso Porto fará uma série de matérias sobre as iniciativas que implementam Sustentabilidade e ASG na prática. Na primeira delas, fomos conhecer um pouco mais sobre os processos que envolvem o descarte de resíduos e peças automotivas nos CAP (Centros Automotivos Porto). 

Ricardo Castro e Ronaldo Espíndola, gerente e coordenador da gestão da rede de Centros Automotivos Porto, foram nossos anfitriões e contaram direitinho como tudo funciona. 

Destinando resíduos corretamente

Para receberem autorização para funcionar, parceiros de negócio responsáveis pelas unidades precisam estabelecer parcerias com empresas que tenham as licenças ambientais vigentes e façam o recolhimento do óleo trocado e também dos itens contaminados, gerados a partir dos mais de 40 mil atendimentos mensais realizados pela rede. O nosso time, conforme explicam Ricardo e Ronaldo, fica responsável pelas orientações para que isso aconteça de forma correta. 

Ronaldo Espíndola, coordenador da gestão da rede de Centros Automotivos Porto (arquivo).

Mas nem só o óleo retirado dos veículos precisa ser corretamente descartado. Parte da sucata composta pelas peças substituídas é recolhida pela Renova, enquanto as baterias usadas são retiradas pelo próprio fabricante. 

“O próprio espaço do centro automotivo precisa seguir protocolos para o armazenamento e a sinalização dos resíduos. Por exemplo, o tambor de óleo tem de estar em cima de um pallet de contenção. Assim, em caso de rompimento, o óleo não cai no solo”, detalham Ricardo e Ronaldo. 

Mensalmente, as 314 unidades de Centros Automotivos destinam corretamente mais de 50 mil litros de óleo, três mil litros de outros fluidos/aditivos e aproximadamente 93 toneladas de sucata. 

“Exatamente por existir essa preocupação com o meio ambiente e também com a marca Porto, há todo esse controle e acompanhamento”, pontuam. 

Transparência e oficina verde

Além da preocupação ambiental, a correta destinação dos resíduos e peças também corresponde à intenção de estabelecer uma relação de transparência com os(as) clientes. “Queremos perseguir cada vez mais o conceito de oficina verde”, declara Ricardo.

A retirada da sucata pelo Renova, por exemplo, garante que aquela peça não será reutilizada, mas direcionada da forma como deve ser. Ao término dos serviços, as peças trocadas são mostradas e oferecidas aos(às) clientes, caso eles(as) queiram levá-las. Também é possível visitar os locais apropriados para descarte nas oficinas. 

“Essa prática está conectada à nossa estratégia de ampliar o número de negócios e de clientes, mas de maneira sustentável e respeitando o meio ambiente”, finalizam Ricardo e Ronaldo. 

Todas essas ações em conjunto contribuem para o fortalecimento do compromisso público que a Porto assumiu ao aderir ao Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas) e potencializam diretamente os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) 6 – Água Potável e Saneamento; o 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura; o 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis; o 12 – Consumo e Produção Responsáveis; o 13 – Ação Contra a Mudança Global do Clima; o 14 – Vida na Água; e o 15, que trata da Vida Terrestre.

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