A Pesquisa de Clima já faz parte da cultura da Porto. Ela nos ajuda a evoluir e avaliar nosso desempenho a partir do olhar para questões internas e também para as principais empresas que trabalham com métodos de avaliação semelhantes.
Para Anderson Valadares, gerente corporativo da Diretoria de Pessoas e Sustentabilidade, a Porto procura medir e gerenciar o que considera mais importante. Por isso, há oito anos são aplicadas pesquisas bienais de clima e engajamento, em parceria com a Korn Ferry. “Entendemos que é a partir de relações consistentes e vínculos saudáveis que entregaremos resultados melhores”, acredita.
Evoluindo cada vez mais
No final de 2020, a Pesquisa de Clima apontou resultados positivos, mas, ainda assim, tínhamos a certeza de que ao melhorar a velocidade na divulgação dos resultados e a experiência dos(as) líderes no acesso aos dados, a capacidade de resposta da Companhia no que diz respeito a gestão do clima cresceria consideravelmente.
Michele Sene, especialista responsável pelo tema na Companhia, destaca que este foi um dos principais direcionadores da mudança. “Mais do que uma plataforma de pesquisa, entregamos um novo posicionamento no qual os(as) líderes estão no centro e são os(as) principais protagonistas da gestão do clima, ao lado de suas equipes. Por isso, recebem informações em primeira mão, de forma rápida, intuitiva e com a profundidade necessária para análises e tomadas de decisão”, explica.
Adotamos a Qualtrics como parceiro de tecnologia, uma nova parceria que ofereceu maior potencial de análise e personalização gerando uma experiência mais intuitiva para a liderança trabalhar com essas informações, dando mais autonomia e agilidade para o processo.
“Essas mudanças possibilitaram, por exemplo, diminuir o tempo de liberação dos resultados para os(as) líderes de três meses para três semanas”, comemora Michele.
Não tem certo ou errado
O objetivo da Pesquisa de Clima é captar a percepção das pessoas, ou seja, não tem certo ou errado. “Eu falo o que vejo, a partir de onde estou, com as informações que tenho e com a realidade que vivo. Toda percepção é válida para começar. É muito importante que as pessoas fiquem confortáveis para colocar os seus pontos de vista e estarem abertas a uma conversa maior, com transparência e leveza, de maneira que seja possível avaliar se algumas percepções podem ser ampliadas trazendo mais informação e contexto ou se, de fato, demandam ações de melhoria mais estruturadas”, coloca Michele.
É essa naturalidade que deve permear a Pesquisa. Afinal, a Porto tem em seu DNA a convicção de que todo mundo deve ter espaço para falar e se posicionar. A partir dela, nasceu a proposta de aproveitar o humor como ferramenta para naturalizar essas conversas, e facilitar esse tipo de aproximação. Nasceu aí a “Pesquisa de Clima sem climão”.
Torta de climão? Aqui, não!
A participação do ator e humorista Rafael Infante, famoso pelas esquetes do canal de comédia Porta dos Fundos, trouxe a leveza e o humor necessários para afastar qualquer possibilidade de climão que falar sobre clima pudesse trazer. “Aproveitamos para responder as questões que mais costumam aparecer, por exemplo, sobre a confidencialidade da pesquisa, o anonimato, de forma divertida”, conta Michele.
Relembre alguns trechos dos vídeos gravados pelo humorista:
É também sobre diversidade
Segundo Michele, o novo formato da Pesquisa de Clima permite, também, aprofundar as conversas sobre diversidade e inclusão. “Desde 2020, utilizamos a pesquisa para conhecer o perfil das pessoas que trabalham aqui e para poder analisar os resultados de clima, a partir de recortes de Diversidade & Inclusão.”
Essas informações são importantíssimas para contribuir com as ações e iniciativas dos grupos de afinidade, por exemplo.
A pesquisa traz questões relacionadas a gênero, geração, raça e etnia, orientação afetivo sexual, identidade de gênero e pessoas com deficiência. Colocamos também perguntas sobre nível de escolaridade, estado civil, presença de filhos(as), se mora com eles(as).
“É conhecendo melhor o perfil, as percepções e as diferentes realidades das pessoas que trabalham conosco, que conseguiremos ser cada vez mais um porto seguro para as pessoas e seus sonhos”, pondera Michele.