Férias de julho combinam com…

…perrengue em acampamento, claro!

As férias chegaram e logo bate aquela vontade de estar ao ar livre, perto da natureza, ouvindo o canto dos pássaros e a água correndo, límpida e cristalina. E com esse friozinho que faz em julho em boa parte das regiões do Brasil, quem não sonha em sentar ao redor da fogueira, assar uns marshmallows (tipo filme de Sessão da Tarde) e ouvir histórias? 

Bom, se essa descrição despertou em você uma vontade de preparar a mochila e tirar do armário aquela barraca encostada há anos, você provavelmente curte, já curtiu ou curtiria um acampamento. Mas só quem já se aventurou num camping sabe que nem tudo são flores. Aliás, se tem um elemento onipresente nos acampamentos, esse elemento é o perrengue. Barraca alagada, turma perdida no mato, lama por todos os lados e mosquitos, muitos mosquitos.

 

Pensando em trazer para vocês o melhor (ou pior) dos acampamentos, o Nosso Porto pediu aos colaboradores(as) mais aventureiros(as) que nos mandassem suas histórias. Longe de nós desestimular a prática do camping, mas sabemos que não há nada como aprender com as experiências dos(as) outros(as), não? Então, pega essa mochila, o cantil e o fogareiro que as histórias de perrengue de acampamento do time da Porto estão demais!

No Limite do Miojo
Fui acampar com um grupo de amigos em Mangaratiba (RJ). Na época, eu tinha 15 anos e meus amigos também. Foi a primeira viagem sem os pais e nós nos achávamos super independentes, adultos e maduros. Uma amiga ficou responsável por levar a comida e outro grupo panelas e acessórios para acender o fogo. O combinado era passar quatro dias no local, mas aguentamos apenas dois. A amiga esqueceu a mochila com a comida e a única coisa que tínhamos era miojo. Além do perrengue, não tinha uma quantidade boa de água potável e resolvemos economizar para não precisar voltar no mesmo dia. Resumindo: ficamos dois dias comendo apenas miojo cru. Chegamos em casa fingindo que tinha sido a melhor viagem do mundo. Fiquei uns dez anos sem comer miojo por conta do trauma. Hoje, posso falar que sou ex-participante do reality "No Limite do Miojo".
Vagner Bastos - Gerência de Produtos PJ - Empresa, Condomínio, RD Máquinas, Resp. Civil, Resp. Civil Profissional e Eventos.
Perrengue no rapel
Fui para um camping em Capitólio (MG) e foi só tragédia. Não sabia montar a barraca, o colchão inflável furou e dormi no chão frio. No dia seguinte, no churrasco, avistei algo que parecia delicioso. Achei que fosse salada de maionese e enchi o prato. Quando dei a primeira garfada, percebi que era molho de alho. Meus olhos encheram d'água, mas disfarcei e comi assim mesmo. À tarde, resolvi descer até a cascata, mas até aí eu não sabia que a descida seria de rapel. Como já estava ali, não dava para voltar atrás. Desci morrendo de medo, travei no meio e, quando acabei de descer, estava segurando a corda com tanta força que nem vi que já estava no chão. Tirando os perrengues, foi lindo visitar Capitólio.
Silvia Aguiar - Qualidade e Desenvolvimento
O edredom não fica para trás
Desde criança, tenho um edredom e só consigo dormir com ele (tenho até hoje!). Quando adolescente, fui acampar e, ao chegar no ônibus, por conta de espaço, permitiram apenas um volume por pessoa. Pensem no desespero! Não tive dúvidas: abri minha mala, coloquei todas as minhas roupas nas malas dos amigos e coloquei meu edredom querido dentro da minha bolsa. Acampei e garanti minhas noites de sono.
Jeane Lopes - Comunicação do Produto Consórcio
Barraca para três, SQN
Em 2018, minha prima tinha acabado de comprar uma barraca de camping que, teoricamente, deveria comportar duas pessoas. Era fim de ano e ficamos animadas quando minha irmã sugeriu acampar na Prainha Branca (SP). Como nunca tínhamos acampado, pensamos: "ótimo, temos uma barra para duas, mas com certeza deve caber três", e fomos! Tínhamos duas possibilidades para chegar ao local: ir de balsa ou de trilha. Achamos que seria uma boa ideia fazer a trilha, mas começou a chover no caminho (continuou chovendo até o dia de irmos embora) e todas as nossas coisas ficaram molhadas. Assim que montamos a barraca, adivinhem? Ela não comportava três pessoas! Ficamos quatro dias dormindo no chão, espremidas, nossas roupas mofaram e tivemos de tomar banho com água gelada. A única que aproveitou a viagem foi minha prima, que conheceu seu marido lá. Eles estão juntos até hoje!
Thamires Sabino - Seguro Residencial
Chico, o meliante
Em 2022, minha família fez a sua estreia em acampamentos. Depois de passar pela pandemia, resolvemos aproveitar os momentos de lazer de forma simples e divertida. Meu marido começou a acompanhar grupos de camping, comprou uma boa barraca e vários acessórios que não deixaram a gente passar por perrengues. Mas, ao escolher o La Luna, em Bertioga (SP), bem pertinho da praia, ninguém contou que havia um ilustre morador chamado Chico, um macaco prego. Chico tocava o terror, roubava coisas das barracas, corria atrás das crianças…trouxemos muitas memórias dessa viagem e aprendemos que é preciso perguntar sobre esses moradores nos próximos acampamentos.
Ana Lucia Rodrigues Teixeira - Gerência de Atendimento de Seguros
Só a Porto salva
Há alguns anos, decidi acampar com minha amiga no Pico do Olho d'Água, localizado em Mairiporã, a 85 km de Jundiaí (SP). Fomos com o carro emprestado do irmão dela, além de barraca, saco de dormir e, é claro, muita cerveja, lenha para a fogueira e alimentos. Durante a noite, encontramos outros campistas ao redor da fogueira, acompanhados de um violão e de cantorias. Foi uma oportunidade de fazer novas amizades. No entanto, devido à localização elevada do planalto, com vistas panorâmicas deslumbrantes, não havia banheiros disponíveis. Acabamos improvisando um "pipiroom" na lateral do carro, e minha amiga, decidiu abrir a porta do carro para garantir a sua privacidade. Nesse momento, o imprevisto aconteceu: ela quebrou a chave do carro dentro da fechadura. Minha alegria se dissipou instantaneamente. Como iríamos embora? O sinal do celular era mínimo. Ao amanhecer, contemplamos o nascer do sol, aplaudindo e cantando, mas a angústia de retornar persistia. Eu já estava cogitando pedir carona ou ligar para meu pai, que mora em Araraquara. Foi então que, enquanto revirava o porta-luvas do carro, encontrei um papel com o logo da Porto. Descobrimos que o carro estava segurado e a apólice em vigor. Com muito alívio, ligamos para a Porto e nos enviaram um guincho e um táxi. Foi providencial!
Nathalia Raissa - Ramos Elementares
Chuva e resgate felino
Aconteceu durante um camping entre o Guarujá e Bertioga, numa praia chamada Praia Branca (SP). Para acessar a praia é necessário fazer a travessia de balsa e uma trilha de mais ou menos 40 metros. O dia estava incrível, perfeito para ir à praia. A noite foi caindo, eu e meu ex-namorado decidimos abrir uma garrafa de vinho e conversar olhando o mar. De repente, o tempo virou e começou uma tempestade terrível. Corremos para montar a barraca e quem disse que deu tempo? Corremos para dentro, já ensopados e "empanados" de areia. Ventava muito, a barraca parecia que ia sair voando, o lago encheu, a chuva era impiedosa e molhou todas as nossas coisas. Durante a tempestade, ouvimos miados vindos de fora da barraca: era um gato na chuva! Coloquei ele para dentro da barraca, mas ele ODIOU o resgate. O gato estava muito bravo, a chuva só aumentava, estávamos molhados e empanados, com frio e a barraca cada vez mais cheia de água. Disse ao meu ex que assim que amanhecesse e pudéssemos fazer a trilha para pegar a balsa iríamos embora, mas amanheceu um dia lindo e a praia estava perfeita, não podíamos ir sem aproveitar depois da noite caótica.
Kethellyn Gonçalves - ​​Regulação Sinistro Auto
Perdidos na selva
Meu maior perrengue em camping foi quando eu e dois amigos tentamos fazer uma travessia na serra do mar, em Santos (SP). Idealmente, a travessia começava num ponto da Rio-Santos e terminava mais ao norte, na mesma rodovia. O dia começou com uma garoa fina e neblina, a trilha não era marcada e estávamos seguindo um tracklog antigo, marcado manualmente ao invés de gravado. Depois de um tempo, a trilha começou a fechar e o tempo piorou. Perto das 14h, resolvemos cancelar o passeio, pois chegamos num paredão de pedra intransponível. Tentamos voltar seguindo nossa própria marcação, mas acabamos errando em algum ponto. Perto das 17h, já não sabíamos onde estávamos, a chuva apertava e escurecia. Fomos descendo os morros até achar um pequeno riacho e começamos a segui-lo. Todo rio leva ao mar certo? No escuro, a única área que achamos para montar a barraca era na beira de uma curva do riacho, e acampamos por lá mesmo. À noite, a chuva apertou e ouvimos o barulho da correnteza do riacho aumentando. De meia em meia hora eu acordava para ver se o rio tinha subido. Dormi abraçado com o celular dentro de uma sacolinha de supermercado. Pela manhã, vimos que nosso pequenino riacho tinha se transformado num rio de 10 metros de largura. Tentamos achar o caminho de volta seguindo o rio, e num dado ponto meu amigo deu a sugestão de atravessarmos. Não sei se foi sorte ou algo mais, mas atravessamos no lugar exato onde havia uma trilha marcada e em meia hora saímos dali.
Roger Danilo Figlie - Gerência de Ciência de Dados

Acampando no sofá

Se você é do tipo que prefere acampar na sala de casa, numa barraca feita de almofadas e cobertores (quemnunca?), tomando chocolate quente e comendo pipoca, não se preocupe. É claro que o Nosso Porto não esqueceu de você! Para garantir um mínimo de aventura nessas férias, fizemos uma seleção dos melhores filmes de acampamento para você cantar “Kumbayaaaa” no conforto do seu lar.

 

“Operação Cupido” (1998)
A trama gira em torno das duas irmãs gêmeas Hallie Parker e Annie James, que foram separadas no nascimento, após o divórcio dos pais. Criadas em lugares completamente diferentes, uma coincidência do destino acaba levando as duas para o mesmo acampamento, onde se encontram pela primeira vez e decidem fazer de tudo para unir os pais novamente.
Disponível na Disney+.

 

“Scooby Doo: Acampamento Assustador” (2010)
Esta é mais uma aventura protagonizada pela equipe investigadora da Mistérios S/A, formada por Fred,Daphne, Velma, Salsicha e o adorável Scooby-Doo. Na história, a turma se vê desafiada a desvendar os segredos por trás dos horrores que assombram o Acampamento Moose. O local, que costumava ser uma opção alegre para as crianças passarem as férias, foi abandonado e tomado pela presença de criaturas estranhas, incluindo um lenhador assustador e um monstro marinho.
Disponível na HBO Max.

 

“Dirty Dancing – Ritmo Quente” (1987)
Um clássico da Sessão da Tarde que há anos cativa gerações. Ambientado na década de 1960, o filme acompanha a jornada de Baby, uma jovem que está de férias com sua família em um resort que mais parece um acampamento. Durante sua estadia, Baby se apaixona pelo charmoso instrutor de dança, Johnny Castle, e embarca numa jornada de autodescoberta. A produção ficou conhecida por sua trilha sonora inesquecível, culminando na icônica cena ao som da música “(I’ve Had) The Time Of My Life”.
Disponível na Amazon Prime.

 

“Pelas Garotas e Pela Glória” (2009)
Combinando besteirol ao universo das líderes de torcida, o filme é uma comédia esportiva cheia de trapalhadas. A trama segue dois jovens que vão para um acampamento de líderes de torcida com o objetivo de conquistar garotas. No entanto, o plano dá errado quando um deles se apaixona perdidamente pela líder da equipe.
Disponível na HBO Max.

 

“Férias em Alto Astral” (1994)
Cansados das mesmas férias de sempre, Morris e seus amigos procuram uma alternativa para aproveitar o tempo livre. Com a ajuda de um ex-professor de teatro, eles montam um plano para enganar seus pais e alugam um acampamento, onde esperam viver dias cheios de diversão e aventuras inesquecíveis. Suas expectativas vão por água abaixo quando suas famílias agendam uma visita surpresa ao acampamento.
Disponível na Disney+.

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