Marca empregadora é um tema recente para a Porto. Em mais de 75 anos de existência, a Companhia prezou pela melhor experiência dos(as) colaboradores(as), privilegiando o olhar para o presente, para o aqui e agora, e entendendo que as experiências falariam por si. Esse posicionamento funcionou por bastante tempo e foi muito bem sucedido, tornando a Porto um excelente lugar para se trabalhar e possibilitando a recente conquista do selo GPTW – Great Place to Work (ou ótimo local para trabalhar).
Mas, com as transformações pelas quais a Companhia vem passando, com seu objetivo de ser uma lifetech company e com o sonho de dobrar o número de clientes em cinco anos, além da consolidação das verticais e o aumento da exposição e alcance das redes sociais, surgiu a necessidade de adotar uma outra forma de trabalhar a marca empregadora da Porto.
Este movimento, além de construir e manter uma marca forte, nos ajuda a reter os talentos que já estão conosco e atrair novos(as) profissionais do mercado, que irão contribuir para alcançarmos os nossos sonhos. E, para isso, é fundamental que a Porto seja vista como um porto seguro para a carreira das pessoas.
Fortalecendo nossa marca empregadora
Segundo Rafael Freitas, especialista de marca empregadora e colaborador da gerência de Desenvolvimento Organizacional da Diretoria de Pessoas e Sustentabilidade, um dos pilares dessa estratégia é tornar a Porto uma marca empregadora referência no mercado, considerando que já somos um ótimo lugar para estar e que também oferecemos muitos diferenciais que já nos destacam frente ao mercado, segundo nossos(as) próprios(as) colaboradores(as).
“Temos muito a comunicar, muito pra contar, existem muitas ações e iniciativas na Porto que o mercado não faz, e que as pessoas que estão de fora não fazem ideia que existem e acontecem aqui”, explica Rafael.
Contando nossas histórias
Um dos pilares da construção do planejamento de marca empregadora é o de contar nossas histórias. Rafael conta que uma das formas de fazer isso é por meio dos principais canais que têm como objetivo trabalhar o tema de marca empregadora, como é o caso do LinkedIn da Porto, da página “Trabalhe Conosco” dentro do site institucional, além de outras plataformas como o Glassdoor e Indeed, com apoio de outras áreas da Companhia, como os times de Comunicação Interna e Corporativa. “Só vamos atingir o objetivo de fortalecer a marca empregadora se abrirmos as portas da Porto para que as pessoas conheçam o que é esse lugar”, afirma Rafael.
Outro pilar fundamental para este processo é a construção do chamado EVP – Employee Value Proposition – ou proposta de valor para o(a) colaborador(a). Este documento traz uma profundidade de construção baseada em metodologias internacionais, que nos apresentam a essência da marca empregadora através de um grande estudo, trazendo de forma clara quais são os nossos objetivos, atributos, territórios, mensagens-chave, manifesto e nosso mote, que é uma assinatura da marca empregadora. O EVP é considerado a base da estratégia de qualquer marca empregadora.
“Quando falamos de marca empregadora, estamos falando de por que uma pessoa viria trabalhar aqui, o que fazem elas continuarem aqui e também o que faria elas nos deixarem, para que possamos entender também as nossas sombras e trabalhar em cima delas, as endereçando internamente com o apoio de diversas outras áreas e times”, detalha Rafael.
Construindo nosso EVP
“Nossa estratégia hoje está pautada pela construção desse material. Já passamos pela fase de diagnóstico, quando ouvimos quase três mil pessoas quantitativamente de toda a Porto, e cerca de vinte lideranças qualitativamente. Tudo isso para entender como as pessoas que estão aqui hoje percebem e vivenciam a nossa marca empregadora”, define Rafael.
Uma preocupação é garantir que todas as mensagens que saem desse material sejam vistas e sentidas ao longo de todo o ciclo do(a) colaborador(a), desde o momento em que ele(a) vê uma vaga no nosso site de carreiras, uma publicação nas redes sociais, passando pelo onboarding, até os e-mails de comunicação interna, os conteúdos externos e aquilo que diariamente ele(a) vive na prática por aqui. Tudo isso precisa estar alinhado para que o EVP seja bem trabalhado e percebido.
Para isso, tanto a liderança como o time de Seleção, que são as pessoas responsáveis pelos primeiros contatos com talentos, precisam estar embasados(as) sobre essa estratégia
Um bom lugar
A consultoria GPTW oferece uma certificação muito respeitada pelo mercado. Ela funciona como um selo, que espalha aos quatro cantos que aquela empresa certificada é um ótimo lugar para trabalhar. Em 2022, a Porto participou dessa iniciativa. Agora, a Companhia aguarda a divulgação do ranking nacional das Melhores Empresas para Trabalhar.
Giovanna Ballestero, colaboradora da área de Desenvolvimento Organizacional, conta que para pleitear a certificação e o ranqueamento, é necessário rodar uma pesquisa de metodologia bem específica, que fala muito sobre a confiança que o(a) colaborador(a) tem na liderança e na empresa, medindo aspectos como engajamento, lealdade e satisfação.
“Estamos bem confiantes, porque conseguimos uma ótima favorabilidade na pesquisa, nosso índice está mais alto que a média do mercado, e isso é muito bacana”, anima-se.
Para Giovanna, é muito importante participar desta seleção, sobretudo por ser uma chance de contar para quem está fora como funciona o nosso famoso Jeito Porto. Já Rafael acredita que tanto a certificação como o ranqueamento no índice da GPTW comunicam para as pessoas que elas trabalham ou estão ingressando numa empresa admirada, reconhecida e sólida. E que persegue o objetivo de ser cada vez mais inovadora!